sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Luz do pecado


Lúcifer (em hebraico, heilel ben-shachar, הילל בן שחר; em grego na Septuaginta, heosphoros) é uma palavra do Latim (lucem ferre) que quer dizer "portador de luz", representa a estrela da manhã (a estrela matutina), a estrela D'Alva, o planeta Vênus, mas também foi o nome dado ao anjo caído, da ordem dos Querubins, como descrito no texto Bíblico do Livro de Ezequiel, no capítulo 28. Nos dias de hoje, numa nova interpretação da palavra, o chamam de Diabo (caluniador, acusador), ou Satã (cuja origem é o hebraico Shai'tan, que significa simplesmente adversário).

Quem é "Lúcifer"?
O nome Lúcifer é freqüentemente aplicado a Satanás, mas não há base bíblica para esta idéia. A palavra "Lúcifer" é a tradução em algumas Bíblias (ainda que não nas versões portuguesas mais comuns) da palavra hebraica hêlîl em Isaías 14:12. Versões bem conhecidas como a Revista e Corrigida, a Revista e Atualizada (1 e 2) e a Linguagem de Hojetraduzem esta palavra como "estrela da manhã."

Isaías 14 é uma profecia sobre a queda do rei de Babilônia (veja 14:4). Este rei exaltava-se, buscando tomar a glória que pertence a Deus. A profecia de Isaías 14 mostra que ele seria derrubado de volta à terra.

É interessante que o Novo Testamento fale sobre a "estrela da alva" (2 Pedro 1:19) e a "estrela da manhã" (Apocalipse 2:28; 22:16). Em todas estas passagens, é claro que a estrela da manhã não é Satanás, ou qualquer outra criatura blasfema. O próprio Jesus é a brilhante estrela da manhã que abençoa seus servos fiéis.

Então, por que o nome "Lúcifer" é freqüentemente aplicado a Satanás? O uso partiu de uma interpretação errada de Isaías 14:12. Muitos comentaristas inseriram algo maior neste texto, vendo-o como uma explicação da origem de Satanás. Certamente há razão para acreditar que o Diabo foi um dos anjos (Jó 1:6), que ele tem estado em rebelião contra Deus desde antes da criação da Terra (1 João 3:8; veja Gênesis 3), e que vários anjos seguiram sua desobediência e serão castigados eternamente (Judas 6). O que o rei de Babilônia fez foi o mesmo tipo de pecado: desafiar a autoridade do Rei dos reis. Neste sentido, podemos pensar em "Lúcifer" como um filho ou discípulo de Satanás (veja João 8:44), mas a profecia de Isaías 14:12 não está falando especificamente do Diabo.
Esta é uma lição permanente para nós de Isaías 14. O rei de Babilônia serve como um lembrete claro da verdade das palavras de Jesus em Lucas 14:11: "... todo o que se exalta será humilhado; e o que se humilha será exaltado." Que possamos andar humildemente com nosso Deus.

ELE ERA UM ANJO BOM ?

Lúcifer era, sim, um anjo bom, criado por Deus. Como todos os anjos criados por Deus no início dos tempos, ele adorava ao Senhor.
Contudo Deus submeteu os anjos a uma prova. Da mesma forma como nós hoje estamos sendo provados, os anjos também o foram, para que Deus daí pudesse confirmar sua Fé e amor a Ele.
Pois bem, Deus apresentou aos anjos Seu Filho, Jesus Cristo, Homem-Deus, e sua Mãe Santíssima, a Virgem Maria, e exigiu dos anjos que adorassem a Cristo e venerassem sua Santa Mãe. Os anjos o fizeram.
Mas Lúcifer, anjo de luz (II Coríntios 11,14; São Lucas 10,18) o mais belo dos anjos do Céu (a Ode fúnebre ao Rei de Tiro retrata Lúcifer: Ezequiel 28, 11-19), em seu orgulho, devido a sua grande beleza (que o fez desejar ser como Deus, o que se depreende da tentação a Adão e Eva: Gênesis 3,5), recusou-se a adorar um "ser inferior", um Homem (esta era a prova de Fé! Acreditar no Verbo Encarnado), e a venerar uma mulher. Outros anjos rebeldes o acompanharam. Mas Miguel levantou-se na Assembléia dos Anjos e bradou: "Quem como Deus?" (no hebraico: Mikael). E Deus o revestiu de força e poder para, comandando as Legiões Celestiais, expulsar Lúcifer e seus demônios dos Céus, e jogá-los no inferno (Apocalipse 12,7-9).
Esta é a história de Lúcifer e de seus demônios, e de como Miguel tornou-se o Princípe das Milícias Celestes.

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